Quem Disser o Contrário É Porque Tem Razão

Quem Disser o Contrário É Porque Tem Razão

Desde a primeira edição da nossa newsletter “O Investidor Inteligente”, temos vindo a recomendar um livro a todos os nossos leitores. Porque entendemos que a leitura deve ser vasta e abrangente, decidimos convidar personalidades de relevo nas mais variadas áreas de atuação para cumprir com este desígnio e proporcionar, assim, um “roteiro” e arquivo mais vastos para a Biblioteca da Casa de Investimentos e para todos aqueles que a acompanham.

Na sua edição de março, partilhamos a sugestão de Pedro Pita Barros, Professor Catedrático da Faculdade de Economia, Universidade Nova de Lisboa

QUEM DISSER O CONTRÁRIO É PORQUE TEM RAZÃO

A minha proposta de leitura é o livro de Mário de Carvalho, “Quem disser o contrário é porque tem razão – guia prático de escrita de ficção”. É um livro que aborda a escrita criativa numa visão plena de humor e ironia, desde logo presente no título, e que apesar do subtítulo, não é verdadeiramente um manual de escrita.

Além do estilo próprio do autor, e de ser um livro que pode facilmente levar a uma leitura de rajada, tem elementos, na descoberta do que é a escrita de um livro, que são similares a uma boa estratégia de investimento. Foi este aspecto que fez pensar nesta sugestão de leitura. Vejamos dois exemplos. Primeiro exemplo, a leitura e o estudo como etapas prévias. Um aspecto destacado por Mário de Carvalho como essencial para um bom escritor é este ler muito e ler a boa literatura deste e dos séculos passados. Ao longo do seu livro, Mário de Carvalho fornece as suas sugestões, mas se o leitor tiver outras é porque tem razão).

Ora, também uma boa estratégia de investimentos financeiros deve ter como base conhecer o comportamento das empresas subjacentes aos activos em que se considera investir e ler muito, sobre o passado, como forma de pensar o futuro. O segundo aspecto é o método. É necessário saber construir personagens, dar-lhes personalidade, acompanhá-las e acarinhá-las. É um caminho lento e que exige trabalho. E grande capacidade para fazer e refazer esse caminho.

De forma análoga, a definição de uma carteira de investimentos exige trabalho, muito trabalho, de análise. Exige construir a “personagem”, o motivo pelo qual se adquire ou não um determinado ativo financeiro para fazer parte da carteira de investimentos. Escrever um livro não é apenas ter uma ideia e sentar a escrever. Boas leituras.

Recomendação de leitura por Pedro Pita Barros

Pedro Pita Barros é Professor Catedrático da Faculdade de Economia, Universidade Nova de Lisboa. Doutorado em Economia. A sua investigação foca em economia da saúde, regulação económica e política de concorrência, tendo sido publicada em numerosas revistas científicas. Pedro Pita Barros também contribuiu para diversos livros, tendo igualmente publicado diversas monografias. É actualmente editor-chefe do International Journal of Health Economics and Management. Colabora com o processo editorial das revistas científicas Health Policy, Health Care Management Science, Portuguese Economic Journal e Revista Portuguesa de Saúde Pública.

Membro do EC Expert Panel on Effective ways of Investing in Health. Membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Membro da Direcção do IPP – Instituto de Políticas Públicas Thomas Jefferson – Correia da Serra. Membro do Editorial Board do Office of Health Economics (Londres).

Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Medalha de Serviços Distintos, grau “ouro" - Ministério da Saúde.

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