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O Investimento em Valor consiste em comprar bons activos a preços substancialmente abaixo do seu valor justo. Preço é o que se paga, valor é o que se recebe, e da diferença entre preço e valor o investidor obtém a Margem de Segurança, a “almofada” necessária para proteger os valores investidos.

Quando é que o investidor consegue comprar activos muito abaixo do seu valor, com Margem de Segurança?

A Margem de Segurança é conseguida graças a factores de vária ordem: resultados trimestrais abaixo das expectativas; um problema do sector – como o aumento dos custos de matérias-primas; um produto defeituoso que obriga à retirada do mercado; uma alteração legislativa que afecta o negócio; ou uma recessão que afecta o mercado em geral. Existirá sempre algo que faz com que uma acção, um sector ou o mercado no seu todo, se deprimam. Cabe ao Investidor em Valor detectar essas oportunidades, analisá-las e determinar, baseado nos dados fundamentais da empresa, o impacto que tais eventos possam ter nos seus resultados e na sua capacidade de criar riqueza para os seus accionistas, no futuro.

É importante que o investidor em acções e obrigações esteja preparado, psicológica e financeiramente, para as flutuações dos preços destes activos no mercado. O facto de terem grande liquidez e de serem facilmente comprados ou vendidos no mercado onde milhões de vendedores e compradores se encontram diariamente, torna estes activos susceptíveis a variações, por vezes muito significativas. O preço da acção pode estar muito desfasado do valor da empresa subjacente, do seu negócio e da sua capacidade de produzir bons retornos a médio e longo prazo.

Na bolsa, o “Sr. Mercado” está sempre disposto a comprar e a vender; às vezes eufórico, oferece um preço muito acima do valor do negócio e outras vezes, deprimido, oferece um preço muito abaixo do valor. Quanto mais deprimido estiver o “Sr. Mercado” (analogia criada por Benjamin Graham para explicar os movimentos dos mercados), maior é a diferença entre preço e valor e, por isso, melhores serão as oportunidades de investimento e maior a Margem de Segurança conseguida para o capital investido. Não somos, no entanto, obrigados a transaccionar diariamente com o “Sr. Mercado”. O investidor não é obrigado a comprar ou a vender. Deve fazê-lo apenas quando o preço lhe for conveniente.

Quando o investidor vê títulos que tem em carteira a transaccionar a preços muito abaixo do seu valor não deve , apenas porque existem opiniões contrárias à sua ou porque alguém lhe diz que o preço hoje é mais baixo, vendê-los. Da mesma forma que o proprietário de um imóvel, quando abordado por um potencial comprador que lhe oferece um preço 20 ou 30% abaixo do real valor, recusa essa oferta, também o investidor em acções deve aguardar que alguém esteja disposto a pagar o preço que reflicta o valor justo do activo .

O Investimento em Valor pressupõe que o investidor se mantenha focado no valor dos negócios das empresas que tem em carteira e nas oportunidades de investimento a prazo, consciente e fiel aos seus princípios de investimento.

Actualmente, o investidor que possui uma carteira diversificada e o horizonte de investimento adequado, deve, caso tenha dinheiro disponível, aproveitar as quedas do mercado para reforçar algumas posições que possam ter ainda ficado mais baratas. Só há uma altura em que devemos investir em acções e essa altura é quando estão baratas.

As variações de curto prazo devem ser aproveitadas para a realização de bons negócios, tendo sempre presente o sentido oportunista da regra : comprar barato e vender caro.

“Encare as flutuações de mercado como amigas e não como inimigas; lucre com a loucura em vez de participar nela”

Warren Buffett

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