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Autoria
Patrícia Abreu
Patrícia Abreu

A Casa de Investimentos realizou, no passado sábado, dia 25 de fevereiro, a sua Assembleia Anual de Clientes 2023. O evento juntou cerca de 350 clientes e potenciais investidores no Altice Fórum, em Braga, numa tarde dedicada em exclusivo ao investimento e a responder às questões dos participantes na Assembleia.

Depois de ter realizado no ano passado a sua primeira Assembleia Anual de Clientes, a Casa de Investimentos voltou a convidar os seus clientes para ouvir a equipa de investimentos a prestar contas, falar de modelos de negócio excecionais e explicar como é que a equipa se guia para investir apenas nas melhores empresas mundiais, com maiores potenciais de retorno a longo prazo, mantendo-se fiel à sua filosofia mesmo quando as cotações de mercado teimam em contrariar os valores intrínsecos destes negócios.

“Este ano foi muito difícil para todos os nossos clientes, para quem esteve investido desde o dia 1 de janeiro até ao dia 31 de dezembro, sem fazer qualquer reforço, viu a sua carteira desvalorizar 25,6%”, destacou Emília Vieira, CEO e fundadora da Casa de Investimentos no arranque da conferência. “Foi um ano negativo em termos de cotação de mercado. E vamos mostrar que é mesmo em cotação de mercado. Temos uma carteira extraordinária, de excelentes ativos”, acrescentou.

2022 foi um dos piores anos do mercado

Ao longo de uma hora, a equipa de investimentos fez o balanço do ano – um dos piores na história dos mercados acionistas – e mostrou que a carteira é composta por negócios excecionais e a forte queda de 2022 (18,1%) deve motivar os investidores a reforçarem o investimento em ações. Da mesma forma que compramos calças de ganga ou sapatilhas em saldo, devemos aproveitar para comprar ações a desconto.

“Anos como o de 2022 não são anos normais. Nos últimos 80 anos só tivemos 5 anos em que o S&P 500 fechou com uma queda superior a 15%”, explicou Paulo Leite, analista sénior da Casa de Investimentos. Segundo o mesmo especialista, estes períodos de incerteza “são os que que proporcionam os melhores retornos nos anos seguintes. Em média, nos 5 anos a seguir a estas quedas, o S&P 500 produziu retorno de 60%”.

Confiante na qualidade das empresas em carteira, a equipa de investimentos aproveitou as quedas no primeiro semestre de 2022 para acrescentar à carteira outros cinco negócios que considera excecionais. Mas qual é o critério para considerar um negócio excecional?

Os três pilares do investimento

Selecionar uma empresa para a carteira é um processo longo, criterioso e demorado. Apenas depois de passar os vários critérios definidos pela equipa de investimentos é que o comité de investimentos vota a entrada – ou não – de uma nova empresa para a carteira. Mas para aqui chegar um negócio tem que cumprir três pilares de investimento: vantagens competitivas; equipas de gestão capazes e avenidas de crescimento.

Enquanto as vantagens competitivas têm como função criar um fosso que proteja os negócios da concorrência, é preciso assegurar que este mesmo negócio consegue crescer. Ou seja, dispõe de avenidas de crescimento.

Mas há um terceiro critério que, para a Casa de Investimentos, é essencial: a equipa de gestão. Uma liderança capaz é o elemento que vai garantir que a empresa toma as decisões acertadas para que o negócio da empresa continue a prosperar, reinvestindo bem os lucros gerados ano a ano.

Um guia em forma de manual

Para que todos os clientes possam entender melhor a filosofia de investimento e como este processo de seleção é posto em prática, a Casa de Investimentos lançou, este ano, o Manual do Investidor. O livro é um guia e também uma promessa para todos os clientes e quer “mostrar que temos uma filosofia de investimento bem estruturada. Só as melhores empresas servem”, conforme explicou Emília Vieira, CEO e fundadora da Casa de Investimentos.

O manual contém as linhas mestras do investimento, de um processo que passa por “analisar profundamente estas empresas e fazer uma análise qualitativa, a história da empresa, os seus processos. Não há caminhos rápidos”. E rápidos também não são os ganhos. É por isso que a gestora tem um foco de longo prazo, ignorando o ruído de curto prazo.

“Investir em ações não é um jogo de sorte e azar”, realçou Emília Vieira, notando que “todos nós somos vítimas dos nossos vieses comportamentais. Cada um valoriza a experiência que tem”. Mas, “nos últimos mais de 100 anos, o ativo que melhor rentabilizou o capital foram as ações”.

A melhor altura para investir é…

Dedicada ao tema: “A melhor altura para investir é…”, a Assembleia procurou mostrar que não há uma bola mágica nos mercados. Ainda assim, desde que haja um propósito de investimento de longo prazo, a altura ideal para investir é agora.

“Para quem tem medo [de investir], o que pode fazer é ir adicionando valor à medida que vai andando. A maior parte do tempo o mercado sobe, portanto é sempre uma boa altura para investir”, refere Emília Vieira. “A melhor altura para investir é quando temos o dinheiro e um bom ativo para o fazer. E estamos numa boa altura para o fazer. O que não quer dizer que daqui a um mês não esteja 2 ou 3% abaixo, mas nós não investimos ao mês, investimos a longo prazo”.

 


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