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Depois de 15 anos focados na gestão de fortunas decidiram abrir o investimento ao retalho, com um novo fundo, em outubro. Porquê um PPR?
O PPR não é um produto para ricos. É um produto para todos, mas que é gerido como uma grande fortuna. Não deve ser o que vemos hoje na indústria financeira, que temos mais de 20 mil PPR que rendem 0% ou 1%, porque têm comissões de gestão elevadas e investem em ativos que não produzem rendimento nenhum. Uma questão muito importante é o que é que as pessoas devem fazer com o que pouparem no seu PPR. As pessoas devem procurar um PPR que tenha rendimento e que esteja investido em coisas que entendem. Ao longo do tempo as pessoas usaram o PPR muito mais como forma de ter uma redução à coleta e não como uma conta de poupança de longo prazo. O PPR é uma solução extraordinária para qualquer montante. Não é um valor que se pode mexer só na reforma. Pode mexer-se em qualquer momento.

Mas com uma fiscalidade muito mais atrativa...
Até cinco anos, tem uma tributação de 21,5%. Entre cinco e oito anos é 17,2%. A partir de oito anos terá de pagar 8,6%. De 28% para 8,6% é uma diferença enorme. A decisão de ter o nosso PPR passa muito por aqui. Mas um PPR 100% em ações, porque queremos estar na classe de ativos que melhor remunera o capital e que a longo prazo faz mais sentido. Não sabemos o que o mercado financeiro vai fazer daqui a uma semana, daqui a um mês ou daqui a seis meses. Mas sabemos que a longo prazo o mercado vai subir, porque foi o que aconteceu nos últimos 120 anos.

Com todo o capital em ações, não teme um aumento dos resgates, em caso de uma correção nos mercados?

Os nossos clientes estão preparados para lidar com picos de volatilidade. A maior parte dos investidores tem PPR de capital garantido. Mas o que está garantido é rendimento zero. A indústria financeira usa-os para parquear capital e ter boas comissões. Não o gere com sentimento de gerar riqueza a longo prazo. Estão investidos em ativos que não têm rendimento. As obrigações não têm rendimento, depois muitos têm papel comercial. Hoje [os PPR de capital garantido] para ter algum rendimento investem em obrigações de países que têm um risco enorme e empresas com muito risco. As pessoas têm muito mais risco nessas carteiras do que ao estar em ações. Em ações têm mais volatilidade.

Mas a maioria dos portugueses prefere não ter risco...
As pessoas têm a mania de dizer que são conservadoras porque estão em dinheiro ou em depósitos a prazo. Isso é conservar? Isso é perder dinheiro para a inflação todos os dias. Conservar é manter pelo menos o que temos.

Com juros nulos há já vários anos, os investidores já sentem a necessidade em investir noutro tipo de produtos, como os fundos?
Há alguma sensibilidade. Nós estamos a fazer uma campanha junto de empresas em que oPPR pode fazer parte do pacote de remunerações.

Têm alguma parceria?
Estamos a desenvolver essa parceria com empresas. Temos sete, oito empresas.

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