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Desde a sua criação que a Casa de Investimentos não esconde as suas influências. A filosofia de investimento, claramente ancorada na escola do value investing de Buffett e afins, reflete-se no processo de seleção de títulos, composição de carteiras e postura face aos eventos de mercado, mas também na forma de comunicar com os seus clientes. O recém-publicado Relatório e Contas de 2019 em muito se assemelha às famosas cartas anuais do “Oráculo do Omaha”, tanto em forma como em conteúdo.
A empresa e a família: como preservar e valorizar o que conquistámos
A falta de poupança de hoje condena o nosso bem-estar financeiro
no futuro, disse a CEO da Casa de Investimentos, Emília Vieira, numa entrevista por escrito ao Jornal Económico. A gestora aborda os problemas que a baixa taxa de poupança atual que se regista em Portugal acarreta para as famílias e para a economia.
“Poupar não tem de ser complexo”, frisou a CEO da Casa de Investimentos, que privilegia o investimento em ações, numa lógica de (muito) longo-prazo, tendo em conta o valor intrínseco das empresas.
Emília Vieira defende que é crucial alterar os hábitos de poupança em
Portugal e dá a receita: a educação. “Os hábitos de poupança devem ser incutidos em idades precoces, realçando a vantagem de não usarmos no imediato todos os recursos à nossa disposição, mantendo a liberdade para tomarmos decisões no futuro”, explicou.
Não somos investidores em tendências macroeconómicas nem estamos especialmente preocupados em prever como se vai comportar a economia A ou B. A prazo as notícias sobre as economias e sobre os mercados financeiros serão boas. Terão ciclos bons e maus e, por isso, o que procuramos é encontrar empresas excecionais, com vantagens competitivas duráveis, balanços sólidos para suportarem bem os períodos menos bons e saírem deles mais fortes e capazes de gerarem lucros acrescidos para os seus acionistas.
Devemos investir nos mercados financeiros como fazemos num imóvel, numa quinta ou num negócio que queremos criar. Olhar a 6 ou 12 meses não é investir. Investir é estarmos focados nos fundamentais das empresas que compõem o nosso portfólio e na sua capacidade de gerar lucros crescentes a prazo.
Estamos conscientes dos riscos macroeconómicos atuais e incorporamos esses riscos nas avaliações individuais dos negócios em que estamos investidos. No entanto, não definimos a nossa estratégia de investimento em função de tendências macroeconómicas, muito menos de curto prazo.
Com uma população envelhecida, a taxa de poupança dos portugueses pode vir a sobrecarregar o sistema das reformas e das pensões, abrindo-se, assim, o debate sobre outros instrumentos que possam contribuir para o rendimento disponível dos portugueses que deixam a vida ativa.
A Casa de Investimentos vai lançar o “Livro do Investimento em Valor”, em parceria com o Jornal Económico. Em entrevista, a CEO Emília Vieira explica esta aposta.
Há quatro anos, Emília Vieira ofereceu um cavaquinho a Warren Buffett. Esta sexta-feira participou na conferência Best Ideas Omaha 2018.