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15 superpoderes do investidor de longo prazo

  • Ser otimista. Se não formos otimistas relativamente ao futuro, não deveríamos investir.
  • Ser paciente.
  • Resistir à tentação de especular. Isto é, nunca pôr o capital em risco, seja por comprar sem margem de segurança, sem ter convicção no ativo subjacente ou se o investimento não tem fundamentos económicos sólidos. Por outras palavras, devemos resistir à tentação (uma promessa sempre falsa) de ganhar dinheiro depressa. No mundo dos investimentos, é preciso distinguir com muita clareza: investir ou especular.
  • Ser capaz de controlar as emoções. Domar a amígdala (a parte do cérebro responsável pelas emoções) não é fácil; muitas vezes, é verdadeiramente impossível. Na realidade, não nos deixarmos levar pela euforia ou pelo medo – fenómenos altamente contagiosos – e não permitirmos que controlem o nosso comportamento, nem turvem o nosso julgamento, é, provavelmente, o maior superpoder de todos.
  • Ser ágil a reconhecer que erramos.
  • Não se deixar paralisar pela incerteza. Antes pelo contrário, aceitá-la como parte integrante do investimento. A incerteza paralisa quem não sabe o que está a fazer e é uma enorme vantagem para o investidor de longo prazo.
  • Abordar o investimento como uma atividade permanente. Nada é mais vantajoso para um investidor, nestes mercados dominados pelo curto prazo, do que um horizonte de investimento de longo prazo. Os retornos estão intimamente ligados ao tempo em que estamos (bem) investidos.
  • Distinguir sempre entre o valor transacional (preço) e valor fundamental. O mercado existe para nos servir (fornecedor de liquidez de longo prazo), não para nos controlar. Uma vez que as cotações diárias refletem o estado de alma de curto prazo, essas cotações estão, muitas vezes, afastadas do preço justo, que os fundamentos económicos do negócio subjacente justificam. O investidor de longo prazo tem um poder enorme se conseguir abstrair-se das narrativas positivas ou negativas que acompanham as variações de preço de curto prazo.
  • Investir com margem de segurança. A margem de segurança é a diferença entre a nossa estimativa de valor fundamental (o valor intrínseco) e o preço que nos é oferecido pelo Sr. Mercado (os preços das ações).
  • Não confundir Risco com Volatilidade. O risco é a probabilidade de perda permanente de capital. Para combater essa probabilidade temos três “armas”: a qualidade do ativo, a margem de segurança e a diversificação. A volatilidade, por seu lado, é o cálculo da oscilação diária das cotações das ações.
  • Ter a capacidade de nos isolarmos do ruído mediático.
  • Ser metódico na análise: uma parte importante da gestão de risco depende da qualidade dos processos e nos métodos de análise de um negócio.
  • Ser cético relativamente a qualquer tipo de previsão.
  • Fazer poucas transações. Na maior parte das vezes, se o negócio em que já investimos é bom, o melhor é não fazer nada, ser paciente e esperar. Ortega y Gasset costumava dizer, “o urgente é esperar”.
  • Ser muito seletivo com as empresas que compõem a nossa carteira. A qualidade é a melhor gestão de risco. Uma boa forma de melhorar a qualidade da nossa carteira é imaginar que, a cada ano, só podemos investir em 2 ou 3 empresas e que não as podemos vender nos próximos 5 anos.

 


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